Aproveitando o fato de que esse blog é sobre assuntos aleatórios, imito o quadro "Chora" do programa "MTV na rua" e me dou espaço para reclamar da vida.
Este ano fui convocado para ser mesário em SC (Pqp!), minha terra natal. Mas como não vou lá nem pra votar, não é pra trabalhar num domingo que eu queria viajar 10 horas de ônibus. Ainda mais trabalhar de graça, já que a remuneração de folgar 2 dias não se aplica a mim.
Eu poderia pedir dispensa da convocação, ou justificar a ausência em até 30 dias depois, ficando a critério do juiz me perdoar ou não. Passado o período eu poderia ser indiciado pela PF (e nesse caso é Polícia Federal, não é prato feito), pagaria pena alternativa (como cesta básica, salário mínimo) e deixaria de ser réu primário.
Como o primeiro turno aconteceu dia 5 de outubro, esperei até dia 5 de novembro pra pensar no assunto (eu sei que tenho minha parcela de culpa). Chegado o grande dia, cheguei em casa meio-dia e encontrei uma aluna de direito no MSN. Descobri que os 30 dias da justiça são dias corridos e que outubro tendo 31 dias o prazo expirara no dia anterior (Pqp!).
Mas nem tudo estava perdido, e minha irmã foi na mesma tarde ao cartório eleitoral lá em SC ver o que eu poderia fazer. Eu poderia mandar uma carta pra lá justificando, por fax e correio, mas como o prazo já havia expirado, ficaria a critério da juíza.
Como o prazo já tinha expirado mesmo, deixei pra hoje. Tirei cópia do meu título de eleitor e fui mandar o fax, depois postei no correio. Agora só espero que a juíza não esteja na TPM!
Tudo terminado, senti falta do meu título de eleitor (Pqp!). Mas pra garantir o final feliz, a incompetência do operador de fotocopiadora foi maior que a minha dislexia, e o título ainda estava dentro da máquina, meia hora depois.
Pensamento da hora:
"Sem saber que era impossível, ele tentou em vão."
Abs do Vaps
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