domingo, 23 de novembro de 2008

A natureza da música

Muitos pensadores citam a música como a arte suprema dos seres humanos, muitas vezes a associando a deus. Pitágoras, matemático grego, associou a frequência de vibração das ondas às notas musicais - e isso mudou tudo. Desde então, muita teoria musical foi desenvolvida, possibilitada pela notação dos sons. Mas ainda hoje, nos emocionamos, achamos belas ou feias, as melodias suportadas pelas harmonias que nos vibram até o tímpano, através do ar!
O som é uma onda que vibra através da matéria, e, como tal, cada nota pode ser descrita como uma onda periódica cuja a frenquência define qual a altura da nota (dó, ré, mi...). Assim, por razões matemáticas, dividimos todos os sons tocados em 12 notas, do dó ao si, passando pelos sustenidos e bemóis. Nessa concepção, uma melodia nada mais é do que uma onda periódica variando sua frequência no tempo, frequência esta discretizada em 12 definidas (multiplicadas por qualquer potência de dois). E, ainda assim, a melodia nos toca os sentimentos ou ,pelo menos, o prazer estético de achar bonito.
A consciência da natureza do som só faz me admirar ainda mais a arte da música. E a simplicidade de escolher um número (uma nota) a cada instante de tempo, ao bel prazer do compositor, é comtemplada por todos os consumidores dessa forma de arte.

Pensamento da hora:
"O ópio é a religião da elite."

Abs do Vaps

5 comentários:

Camila Alam disse...

pronto, atualizei!

Anônimo disse...

essa busca de querer ser o que se é, ainda vai nos levar além!

ass. leminski por ricardo perini

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Beethoven compôs sua nona sinfonia e nunca ouviu uma nota dela. Ele sabia que ela era uma obra de arte.

Caos e Cosmos. Sabemos se algo é arte ou se é caos. Mas todos sabemos?

Há um instrumental teórico que permite reconhecer os padrões do Cosmos que emergem dentro do Caos.

Quando conseguirmos descrever esse instrumental teórico em termos de um algorítmo, acredito que a IA estará a um passo de ser criada. É o fim do homem-macaco e o começo do homem-silício.

Lembremo-nos que estamos aqui não somente para replicar nossos genes: estamos aqui para replicar algo mais abstrato e complexo que um punhado de Cosmos organizado em cadeias carbônicas, estamos aqui para replicar nossa cultura. O homem deve ser superado.

Tarsila disse...

sem comentário sobre esse pensamento da hora.

:/